O Brasil, como país laico, tenta atender aos dois lados, permitindo o aborto em alguns casos, que envolvem direitos da mulher(estupro e gestação perigosa); porém continua proibido, respeitando a opinião da igreja quanto à vida(uma vez fecundado está vivo).
As feministas(sua maioria) acreditam que a mulher tem o direito de gerenciar o seu corpo, tendo o critério de ter ou não um filho. Alguns psicólogos afirmam que uma gestação contra a vontade de uma moça pode gerar depressão pós-parto, levando muitas vezes ambos à morte. A igreja proíbe por acreditar se um assassinato e uma falta de ética do casal, uma vez que decidem fazer sexo sem responsabilidade ou contra os princípios religiosos, um deles: a reprodução.
Respeitar os dois lados tem sido a maneira mais linear que o Brasil vem seguindo, pois não é comprovado se realmente há vida no feto, além disso, a justiça considera as exceções. Talvez a legalização total não seja a solução e sim o aumento de rigidez nas leis, por exemplo o infanticídio por depressão pós-parto ou os abortos clandestinos. Não só a mulher deveria ser punida, mas o homem por cumplicidade no ato, afinal sabemos que ela não fez o bebê sozinha.
Texto por Cortez Hime
Revisão por Judith e C.Hime
Autoria do tema: Cortez Hime