Nessa sexta, tive uma aula incrível de artes. O tema foi Surrealismo, na minha
opinião foi um dos melhores movimentos Modernistas. Como dinâmica, fizemos um
exercício no qual foi proposto escrever uma história sem parar e ao mesmo
tempo encaixar palavras ditas pelo professor sem quebrar a sintaxe.
Toda
história precisava ter sido desenvolvida a partir da frase “Quando minhas mãos tocavam
violentamente aquele corpo” e as palavras ditas durante a produção foram: asteroide,
dentadura, fantasma, orgias, bandeira do Brasil, topless, besouro, avestruz,
luz vermelha, abajur, sunga, epicentro, novela, espetáculo, garfo e faca,
elevador, elefante, brioches, sangue e história.
O propósito
do exercício é mostrar através da nossa escrita como funciona o movimento surrealista.
É claro que antes de tudo tivemos base teórica, como por exemplo, a explicação
da mente humana, as imagens do subconsciente expresso na arte.
De todos os
textos, o do meu colega foi o mais divertido. A sintaxe permaneceu, mas é claro
que a semântica coesiva foi detonada, como de se esperar, além de não ter sido
nada linear.
Por Patrick
Marciel:
Quando
minhas mãos tocaram violentamente aquele corpo o asteroide sentiu repulsa, o
canivete havia matado a dentadura no copo, era de um fantasma que assombrava
orgias. O tempo muda, a bandeira do Brasil continua, meninas fazem topless no asteroide
eu sinto repulsa do Sivester Stalone. Ele mata besouros e come avestruz, lambe
a luz vermelha do abajur para sentir prazer na língua. Eu sentia repulsa da
violência de sunga, contudo gira em torno do epicentro da novela. Que belo
espetáculo de garfo e faca no elevador! O elefante simplesmente aplaudiria,
depois de comer brioches e ler sobre história, claro.
Como eu
disse, não é uma história linear, mas pelos seus acontecimentos pôde sim nos
arrancar boas risadas xD
O meu texto,
não sei o que aconteceu, mas não teve coerência alguma! Apareceram palavras bizarríssimas
cujas não foram citadas pelo professor, como por exemplo, “anões” e a palavra “sangue”
eu tinha encaixado sem o pedido dele. O Surrealismo mexe mesmo com nosso
subconsciente!
Por Cortez
Hime:
Quando
minhas mãos tocavam violentamente aquele corpo o sangue jorrava como um
furo de canivete sobre um balão de água com um copo de dentadura que era
fantasmagórico como uma orgia de velhos anões estiando a bandeira do
Brasil numa praia de topless com Silvester Stalone no filme “Besouro” que em um zoológico é um animal como o
avestruz que botava uma luz vermelha no abajur como o sangue do início e o
epicentro da praia em uma novela com a sunga e o espetáculo dos seios das
mulheres que com o garfo e faca no elevador comia o elefante com o garfo e
faca junto aos brioches em minha história.
EU REALMENTE NÃO SEI O QUE EU TAVA
FUMANDO!
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